Como Sair das Dívidas e Construir Riqueza com a Regra dos 10%, 70% e 20% do livro O homem mais rico da Babilônia
Descubra como a sabedoria milenar de O Homem Mais Rico da Babilônia pode transformar suas finanças hoje. Mesmo com dívidas e salário apertado, é possível recomeçar com uma fórmula simples e prática. Aprenda como aplicar a regra dos 10%, 70% e 20% para sair do sufoco e começar a construir liberdade financeira.
Lays Lodi
6/23/20253 min read


Você já ouviu falar do livro O Homem Mais Rico da Babilônia? É um daqueles clássicos que todo mundo que quer organizar as finanças precisa conhecer. Ele é todo contado em forma de parábolas, ambientado na antiga Babilônia, mas as lições são mais atuais do que nunca — principalmente para quem está endividado ou sente que o salário simplesmente não dá pra nada.
Uma das histórias que mais me marcou foi a dos professores endividados que procuraram ajuda após lerem as famosas “tabuinhas de argila”, onde estavam escritas as orientações financeiras de um ex-aluno que havia enriquecido. Eles não tinham perspectiva, estavam no vermelho, e mesmo assim conseguiram mudar a vida completamente com disciplina e conhecimento.
E qual foi a base dessa transformação?
Uma regrinha simples, mas poderosa: guardar 10% de tudo o que ganham, usar 70% para viver e 20% para pagar dívidas.
A maioria de nós, quando vê essa fórmula, já pensa: “Mas meu salário mal dá pra viver, como vou guardar 10%?”
E é aí que vem o segredo da virada.
Esses professores também tinham essa mesma dificuldade. Eles não começaram cortando tudo de uma vez, nem guardando grandes valores. Começaram devagar, fazendo o possível, ajustando aos poucos o padrão de vida. E isso é o que eu recomendo para quem está no aperto hoje.
Comece com o que dá. Se 10% parece impossível, guarde 5 reais. Depois 10. O importante é criar o hábito de separar uma parte pra você. Porque se você não faz isso agora, mesmo com pouco, não vai conseguir fazer quando ganhar mais — a verdade é essa.
Agora, sobre os 70% para viver: aqui entra o maior desafio. É olhar com sinceridade para os seus gastos e cortar o que realmente não é prioridade. E não estou falando de cortar só lazer — muitas vezes é preciso renegociar dívidas, rever aluguel, alimentação, transporte. Tudo. Ninguém gosta, mas é necessário para recomeçar.
E os 20% para dívidas? Use esse valor para organizar os pagamentos de forma estratégica: comece negociando com os credores, peça desconto, proponha pagar à vista com o que você conseguiu juntar, ou negocie parcelamentos realistas com juros menores.
O ponto aqui é que você assume o controle — para de correr atrás da bola e começa a guiar o jogo.
No livro, Arkhad, o homem mais rico da Babilônia, fala muito sobre isso: a riqueza começa com uma decisão. Não é sobre ganhar muito, é sobre saber o que fazer com o que você já ganha. Ele começou como um simples escriba, e só deu a volta por cima quando decidiu que sempre pagaria a si mesmo primeiro — os tais 10%.
E isso vale pra mim, pra você e pra qualquer pessoa hoje em dia.
Mesmo quem está mergulhado em dívidas pode aplicar essa regra. Talvez o progresso seja mais lento, mas ele acontece. O que não pode é esperar uma mágica acontecer ou um dinheiro cair do céu. As mudanças vêm do que você faz, com o que você tem, agora.
A cada real que entra, você pode escolher: continuar no automático ou começar a construir o seu caminho rumo à liberdade financeira.
E como eu sempre falo: organização financeira é sobre liberdade. Liberdade de escolha, de tempo, de vida. E isso começa com pequenas atitudes diárias, como guardar 10%, viver com 70% e usar 20% para arrumar o que está bagunçado.
Pode parecer pouco hoje, mas lá na frente você vai olhar pra trás e agradecer por ter começado.
Se você quer ajuda pra aplicar essas estratégias na prática, é exatamente isso que eu ensino na minha mentoria. Porque saber é importante, mas fazer acontecer é o que transforma vidas.